Denso,
Quieto,
Obscuro.
Não chegou a ser preto
Talvez azul escuro.
Frio e silencioso
Tão gélido quanto
Suas atitudes...
Imersa em profundidade
Afogando-me na doce verdade.
Suavemente venenosa,
Tão letal como cuidadosa
Enganando até caranguejo
Mais astuto
Águia observadora
Uma vingança tentadora.
(Seria..? Ou és... Aliás ...)
“Quem és tu...?” Indaga a tão curiosa presa.
Posso ser de teu doce sonho
Até o mais lindo pesadelo;
Sou tudo que surge do meio do mar
De onde a gota da água turva
Escorrem em sua direção
E lhe arrastam pra o fundo
Imenso e misterioso
Mas revelo a ti antes que eu a mate
Que por mais que queira eu ser outro
Sou teu anjo guardião das águas sombrias.
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